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Desastre ambiental e a relação com nossas ações.

Atualizado: 8 de out. de 2019


Os descartes que nós humanos geramos tem impactado todo o eco-sistema, as vezes pensamos que uma simples tampa de garrafa ou saquinho plastico descartado em local impróprio não faz a diferença, mas é ai que mora o desastre.


Lançar uma garrafa ou um saquinho pelo vidro do carro nos acostamento ainda é uma realidade que se vê nos dias de hoje, estamos distantes de uma conscientização expressiva sobre separação seletiva de resíduos residencial, o numero de pessoas que possuem consciência para realizar essa manutenção ainda é pequena. Muitas ações são feitas por instituições publicas e privadas, ONGs, associações para conscientizar que estamos devastando e transformando o mundo em um enorme "lixão", mas a população de forma geral não tem uma cultura de interesse no destino dos resíduos, residindo a maior preocupação na necessidade de um serviço de recolhimento.


Uma vez recolhidos pelo serviço público de coleta, para muitos o problema já está resolvido. Esta cultura tem como consequência a falta de interesse em fazer uma redução significativa na geração de lixo, como base para a gestão sustentável. As pessoas não pensam na preservação dos recursos naturais e não têm interesse nos mecanismos de eliminação, a menos que eles representem uma ameaça para a saúde. No entanto, devemos lembrar que somos todos consumidores e responsáveis pelos resíduos que geramos em relação à qualidade e à quantidade. Portanto, também temos um papel fundamental na geração de resíduos e em seu destino final.


Um dos maiores problemas é o consumo de energia e materiais que são usados para fazer embalagens e produtos que depois descartamos. Essa energia e esses materiais geralmente vêm de recursos não renováveis, como petróleo e minerais. Quando descartamos o que consideramos lixo, estamos, na verdade, jogando fora os recursos naturais.


A água da superfície é contaminada pelo lixo que jogamos em rios e canais. Em lugares onde há concentração de resíduos líquidos (lixiviados e chorume) há contaminação do solo e das águas subterrâneas. Deve-se notar que nos aterros sanitários devidamente licenciados pelos órgãos ambientais, os lixiviados não contaminam a água ou o solo porque são controlados e adequadamente tratados, ao contrário dos lixões, onde não há qualquer controle. A descarga de resíduos em córregos e canais abandonados em vias públicas, também pode ocasionar a obstrução de redes de esgotos. Na época de chuvas, provoca inundações que podem causar a perda de bens materiais e, o que é pior, vidas humanas.


A presença de óleos, solventes, gorduras, metais pesados e ácidos, entre outros resíduos contaminantes, alteram as propriedades físicas, químicas e do solo, podendo representar um grande risco à população.


Os resíduos sólidos abandonados em lixões a céu aberto deterioram a qualidade do ar que respiramos por causa da queima e da fumaça, além de vetores (insetos, roedores e pequenos animais) que ocasionam incômodos e podem disseminar doenças. A visibilidade é reduzida e a poeira levantada pelo vento em períodos de seca podem transportar microrganismos que produzem infecções respiratórias e irritação nasal e ocular, além de ser inconveniente respirar odores desagradáveis. Além disso, a degradação da matéria orgânica dos resíduos produz uma mistura de gás conhecida como biogás, composta principalmente de metano e dióxido de carbono (CO2 e CH4), conhecidos como gases efeito estufa (GEE), que contribuem para o processo de das alterações climáticas; adicionalmente, o metano acumulado pode causar explosões.


Para que o lixo não seja um problema para a sociedade, é necessário realizar o descarte correto. Atualmente a gestão de resíduos é feita através da reciclagem, compostagem, aterro sanitário ou incineração. É importante que os resíduos não sejam descartados incorretamente, que sejam levados para aterros sanitários ou submetidos aos processos anteriormente citados. Além disso, também é necessário educar a sociedade sobre o lixo e seu impacto ambiental e a necessidade de reduzir o consumo de matérias primas e energia.


Nossa relação com o destino correto dos resíduos é primordial para que todo esforço empregado na continuidade e viabilidade de vida tenha sucesso.


Referências : AmbScience


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